terça-feira, 24 de junho de 2008

Reunião x produtividade

Repassando alguns e-mails, achei esse artigo escrito pelo colega de ofício Christian Barbosa, resolvi postar por concordar com o posicionamento sobre a necessidade de termos cuidado com o tempo de duração das reuniões, lembrei-me da postagem sobre disciplina. Boa leitura!


Uma recente pesquisa americana mostrou que um profissional só consegue permanecer concentrado em uma tarefa por no máximo 11 minutos, até que o telefone toque. Uma vez que é incomodado e sua atenção é desviada, essa pessoa leva em torno de 25 minutos para se concentrar novamente no que estava fazendo. Isso pode gerar uma perda de produtividade de até duas horas diárias.
Além disso, as grandes “vilãs” da produtividade no trabalho são as reuniões, como comprovei em uma pesquisa que mostrou que apenas um terço delas são realmente produtivas.

Os maiores problemas desses encontros são: horários não cumpridos, excesso ou falta de participantes, temas longos, falta de objetividade, conversas paralelas, muitas discussões e, algumas vezes, poucas resoluções. É preciso ter consciência de que muitas horas do seu tempo são desperdiçadas com reuniões improdutivas.

Você já parou para pensar em quantas horas semanais são gastas com encontros desse tipo, que não levam a uma conclusão definitiva? Provavelmente, se você pudesse eliminar metade deles, conseguiria ter o tempo que falta para a conclusão de suas atividades no trabalho.

Para alcançar o objetivo tão almejado por empreendedores e profissionais em geral, que não querem perder tempo, sugiro algumas soluções:

A convocação deve ser adequada – O costume generalizado no momento de convocar as
reuniões é o envio de um e-mail, muitas vezes em cima da hora. Essas mensagens são pouco objetivas, ou seja, faltam informações sobre o conteúdo a ser discutido, o que prejudica a credibilidade de quem as determina. Conseqüentemente, pode chegar uma hora que os funcionários não respeitam mais horários, pois as reuniões se tornam improdutivas por ausência de planejamento. Uma boa convocação é essencial para que se obtenha um encontro mais útil e produtivo.

Cuidado com as reuniões muito longas – O limite de tempo ideal para que seja mantido um grau satisfatório de eficiência durante as reuniões não deve ultrapassar duas horas, caso contrário, os participantes podem perder o foco. Se necessário, faça pausas, mas evite reuniões intermináveis.

Toda reunião deve ter uma liderança – As pessoas precisam de um líder para receber orientação e ajudá-las a tomar decisões. O líder deve ser alguém dotado de muita assertividade, facilidade de dizer “não” e objetividade ímpar. Ele deve abrir a reunião declarando o objetivo de todos os participantes, a hora de início e encerramento, além de motivar as pessoas a manter o foco para evitar conversas paralelas.

Adotando alguns métodos de melhoria na administração do tempo, você verá os efeitos a curto e médio prazo. Às vezes, algumas empresas colocam como meta a redução de custos, mas, na verdade, se a redução começar pela número de reuniões, haverá uma equipe mais focada em trazer resultados.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O seríssimo problema dos Baobás

Esta postagem vou me dedicar a homenagear uma obra literária magnífica, estou me referindo ao "Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry, lí o livro quando criança, agora meus filhos leram como parte do currículum escolar, aproveitei para rever a obra. É interessante como um livro pode ter significado completamente distinto em cada fase da vida, parei a leitura para escrever esta postagem. Inspirei-me no trecho que o "pequeno príncipe" explica o por que não pode deixar crescer um pé de Baobá no seu planeta.
Apenas para refrescar a memória, o planeta do pequeno príncipe era muito pequeno, nele havia apenas 3 vulcões, uma rosa e uma cadeira. A árvore Baobá no seu tamanho adulto é gigantesca e caso conseguisse crescer no pequeno "B 612", suas raízes destruiríam o pequeno planeta. Vou aproveitar um trecho do livro, "É uma questão de disciplina", disse o pequeno príncipe, vigiar todos os pequenos brotos para identificá-los e caso um deles seja um broto de Baobá, deve-se eliminá-lo imediatamente, pois suas raízes penetram fundo e nunca mais a gente consegue se livrar dele.
Como disse no começo da postagem não pode deixar de associar o trecho do livro com a filosofia do "Go Fast!", com o texto que postei sobre "disciplina" e algumas memórias recentes de fatos que acompanhei em clientes que estão implantando ou já implantaram o Go Fast!
Os problemas dentro da empresa são como as sementes de Baobá, eles são invisíveis, quando brotam são pequeninas as folhas que saem à superfície, da mesma maneira que é descrito no livro, devemos vigiar cada pequeno broto que nasce e caso seja identificado como um problema devemos arrancá-lo sem dar chance para que suas raízes tenham oportunidade de se aprofundar. Se você me permite, gostaria de comparar a "empresa" com o "B 612", independente do tamanho de sua empresa, se der oportunidade para que o problema cresça, com certeza ele irá travar a empresa a fazer com que ela rache, da mesma maneira que o pequeno "B 612" era importante para o pequeno príncipe a "empresa" deve ser para nós, devemos cuidar para que esteja sempre bem.

Vou encerrar esta postagem recomendado a leitura do "Pequeno Príncipe", sem me preocupar com a idade do caro leitor, como diria o personagem principal:

" - Não faz mal - disse ele. - As crianças entendem."

Boa leitura!